3.11.11

Tenho 35 anos e desde há alguns anos tenho vindo a reparar numa queda maior do cabelo que se acentua depois do verão.

Tenho neste momento o cabelo bastante ralo já se vendo bem a pele da cabeça quando faço o risco no cabelo. O que se passa e o que se pode fazer?

 

A queda de cabelo sazonal (deflúvio capilar telogénico) é um fenómeno frequente e quase "fisiológico" traduzindo, segundo se pensa, um reflexo fisiológico somático arcaico à quantidade de luz solar diária que depende da estação do ano e que é responsável, nomeadamente, pela muda de pêlo em várias espécies animais.

Não tem um significado patológico e tende a normalizar após um periodo variável de 2-3 meses (tempo da fase catagénica e telogénica). Nestas circunstâncias podemos actuar na tentativa de estimulação do reponte do folículo através de variadas moléculas de aplicação tópica (minoxidil, cafeína, aminexil, ...) e/ou suplementação alimentar com oligo-elementos, aminoácidos e vitaminas.

Noutros casos este deflúvio está enxertado num quadro de alopécia androgenética (masculina ou feminina) e, então, a terapêutica já terá que tomar esse facto em consideração.

De toda a forma a atitude correcta é a avaliação cuidada em consulta de dermatologia antes do início de qualquer tratamento.

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21.4.10

Tenho 34 anos e há cerca de um ano e dois meses fui submetida a uma cirurgia ao útero, pouco tempo depois comecei a notar queda de cabelo: o risco ao meio da cabeça ficou mais largo e fiquei também com uma pequena pelada no alto da cabeça.

Passado um ano e dois meses, a pelada está mais ou menos coberta por cabelo novo, no entanto, noto que não recuperei a densidade de cabelo que tinha previamente à operação. O risco continua largo e não vejo sinais de melhoras.
O meu maior receio é a cirurgia ter despoletado um caso de calvície hereditária ou de causa hormonal. É muito comum isso acontecer?
 
 
O deflúvio telogénico (como é conhecida a maior queda de cabelo, transitória, sazonal ou após um stress somático onde estaõ incluídas  intervenções cirúrgicas, parto, doenças agudas, etc.) é uma resposta "fisiológica" do organismo que reverte de uma forma geral no espaço de alguns meses. No seu caso poderá este fenómeno ter-se sobreposto cronologicamente ao início de uma alopécia androgenética feminina que é geneticamente programada e que leva à rarefação dos foliculos capilares no alto do crânio (à semelhança do que se passa na calvície masculina mas de menor intensidade).
Estes fenómeno de alopécia androgenética da mulher é, geralmente, bem controlado através de medicação sistémica e/ou local específicas após avaliação de uma série de parâmetros em consulta de dermatologia, o que eu lhe sugiro que faça.
 
 
link do postPor dermatologiaedermocosmetologia, às 19:05  comentar

29.11.09

Há cerca de sete meses tive dermatite de contato após pintar meus cabelos com uma tinta que já havia usado antes e nunca tive alergia alguma, dessa vez  quando fui enxaguar para retirar a tintura, meus cabelos começaram a cair de forma anormal, e a parte superior da cabeça ficou sensível, dolorida, principalmente quando me exponho ao sol.

 

O deflúvio telogénico que se pode seguir a uma demite de contacto irritativa ou alérgica deve estar resolvido no espaço de alguns meses (até 6) e, provavelmente, o que está a suceder consigo é o início mais ou menos concomitante de uma alopécia androgenética feminina (ver posts sobre este tema) que tem uma abordagem terapêutica diferente.
Quanto à aplicação directa de medicação no couro cabeludo por infiltração (mesoterapia) existem trabalhos muito interessantes a esse respeito e, se o seu médico tem experiência nesse campo, penso que poderá ser uma boa alternativa terapêutica.

link do postPor dermatologiaedermocosmetologia, às 08:27  ver comentários (1) comentar

30.6.09

 

Tenho 21 anos e sempre tive muito cabelo, em Setembro passado começou-me a cair o cabelo de uma forma mais intensa do que o normal, cheguei a tomar uns comprimidos vendidos na farmácia, já um bocado tarde porque a queda realmente já tinha diminuindo, mas não notei grande diferença de crescimento de novos cabelos. 

 

 

A queda do cabelo é um fenómeno fisiológico e universal que pode, nalgumas circunstâncias, tornar-se mais intensa por várias causas, sendo que as mais frequentes são a época do ano (sobretudo outono), o stress emocional, alguns medicamentos, factores hormonais (nomeadamente o pós-parto), infecções associadas, dietas estrictas, entre outras. Na maioria das vezes trata-se do que é designado por deflúvio telogénico e o reponte capilar, uma vez estabilizada a causa da queda, está normalizado em poucos meses.

 

link do postPor dermatologiaedermocosmetologia, às 10:22  comentar

5.6.09

Há já vários anos que me venho debatendo com um problema de queda de cabelo. Já fiz vários tratamentos mas o problema continua. A queda de cabelo é predominantemente à frente. Tenho 32 anos e acho que sou muito nova para ficar sem cabelo. Agradecia um conselho.

 

O padrão de rarefação capilar que descreve, predominantemente da região fronto-biparietal é o que é denominado a alopécia androgenética neste caso feminina.

 

link do postPor dermatologiaedermocosmetologia, às 06:45  comentar


 
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