Os herpes virus nomeadamente o herpes simplex, que é aparentemente do que se trata, uma vez que infectam o individuo nunca são definitivamente eliminados do organismo. Ficam em estado de latência nas raizes dorsais dos nervos periféricos e sempre que há uma quebra imunológica (mesmo fraca e transitória de tipo doença febril, exposição solar, ciclo menstrual, ...) podem reactivar-se e voltar a dar lesões cutâneas. Este fenómeno pode ser bastante frequente em determinadas alturas da vida e, se se justificar (em geral com episódios mais frequentes do que 6 por ano) deverá ser feita uma terapêutica inibidora preventiva com toma de um antiviral (aciclovir ou valaciclovir) diariamente. Nos outros casos deverá sempre ser feita esta mesma terapêutica em cada episódio, com início numa fase tão precoce quanto possível, que corresponde à fase de replicação viral e á aplicação tópica de substâncias adstringentes inertes (p. ex. sulfato de zinco, éter).